quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Governo Branca Motta se torna no maior obstáculo do comércio local

Vereadores Ricardo Aguiar e Celso Rezende abordaram dois temas distintos que vai de encontro com a estagnação do comércio de Bom Jesus do Itabapoana

A sessão legislativa desta quinta-feira (05/02) teve duas abordagens de completo interesse dos comerciantes e prestadores de serviços de Bom Jesus do Itabapoana, são dois temas que contribuem decisivamente para a crise de nosso mercado interno e o papel que o governo tem prestado neste retrocesso. 

O vereador Ricardo Aguiar se pronunciou propondo duas medidas a serem adotadas pela Comissão Permanente de Licitações, sendo a primeira instituindo o pregão eletrônico para licitações acima de R$ 80.000,00, e para as compras de bens permanentes e material de consumo que não atingem o valor acima citado, ele sugeriu que adotasse a modalidade licitatória de Carta Convite, em que o município poderia direcionar as licitações para o comércio local.

A adoção desse sistema de Carta Convite tem como principal benefício a possibilidade do governo fazer com que o dinheiro das compras de bens permanentes e materiais de consumo circule integralmente em nosso comércio, e se compararmos os valores pagos pela prefeitura a empresas de fora não teremos dúvidas que além de prestigiar o comércio local, a prefeitura ainda pode economizar e muito nessas despesas


Já o vereador Celso Rezende trouxe para os debates legislativo a nova polêmica do governo que atinge diretamente todos os estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços, que trata-se de uma notificação do município aos estabelecimentos sobre a necessidade de se adequar a legislação de acessibilidade vigente.
Segundo relato de Rezende, esta notificação da prefeitura é fruto de uma audiência pública presidida pelo promotor de justiça da época, representantes do poder executivo e do poder legislativo, e ali eles assinaram um Termo de Ajustamento e Conduta se comprometendo a notificar todos os estabelecimentos comerciais a se adequarem.

Ocorre que esta audiência pública foi realizada no dia 05 de agosto de 2009, isso mesmo, no primeiro ano do primeiro governo da prefeita do caos, e os comerciantes somente estão sendo notificados em 2015, seis anos depois e com cinco anos de atraso.

Um detalhe informado por Rezende que chamou a atenção, foi o fato de que nesta audiência pública não havia nenhum representante da Associação Comercial, a decisão foi tomada sem que uma parte interessada e envolvida pudesse se manifestar ou até mesmo opinar a respeito

Clique na imagem e conheça a lei de acessibilidade
Ainda cabe polemizar se o princípio constitucional da IRRETROATIVIDADE não estaria sendo violado em muitos dos estabelecimentos que estão sendo notificados, sendo certo que a Lei 10.098 foi promulgada no dia 19 de dezembro de 2000, é uma lei de pouco mais de quatorze anos, e quantos imóveis comerciais foram construídos a partir de 2000 em Bom Jesus do Itabapoana que não atendem a legislação de acessibilidade?

Depois de desfilar uma série de inconsistências deste caso, o vereador Celso Rezende propôs ao presidente da casa uma reunião com a Associação Comercial para agendarem uma audiência com o promotor para encontrar um caminho para esta situação.
Esta matéria serve com uma excelente oportunidade para que vocês comerciantes, prestadores de serviços e profissionais liberais refletirem o nível da irresponsabilidade deste governo com o desenvolvimento do município, é inaceitável que o poder executivo com o legislativo de 2009 tomarem uma decisão de tamanha complexidade com o Ministério Público, e os maiores interessados no tema somente ficaram por dentro da situação seis anos depois, e sem chance de se defender com o executivo e o MPRJ.

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