O grupo Extrair que desenvolveu o
uso da semente de maracujá na fabricação de produtos cosméticos com o feito
reconhecido através de diversas premiações em âmbito nacional, agora expande
suas fronteiras para o mercado japonês, sendo o primeiro empreendimento
brasileiro a estabelecer relações comerciais com o Japão na comercialização da citada semente desidratada.
A primeira remessa partiu neste
sábado, 24 de maio de 2015, e para entendermos melhor sobre este projeto, estive na sede do Grupo Extrair e conversei a respeito com o doutor Sandro Reis,
idealizador do projeto e responsável pelo Grupo Extrair. Com o início desta nova fase do empreendimento, a expectativa é que novos mercados venham a se interessar pelo mesmo, fazendo com que o negócio prospere além do que já alcançou.
Sandro Reis com Dr. Sergio Cenci
(EMBRAPA) recebendo o Prêmio CREA-RJ de Meio Ambiente – Clique na imagem e
conheça o Grupo Extrair
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O grão, proveniente de resíduos
de indústrias de sucos, é reaproveitado pela Extrair através de um processo inédito desenvolvido pela UENF e EMBRAPA, sendo comercializado para várias indústrias de alimentos do Brasil e agora para uma grande indústria de alimentos do Japão, que descobriu um Antioxidante neste grão capaz de ser adicionado a vários tipos de alimentos.
O próximo passo é o aumento deste
fornecimento e a certificação de qualidade para atender outras indústrias que também têm interesse no mesmo produto.
Além disso, o Grupo Extrair está
iniciando um projeto de desenvolvimento de um equipamento compacto utilizado no
processo desenvolvido com a semente de maracujá, e que possa ser difundido para várias indústrias do
Brasil e do Mundo.
O novo equipamento abrange o
processo de reaproveitamento não só da semente como também da casca do maracujá,
utilizada na produção de farinha e de pectina, substância amplamente utilizada
na indústria alimentícia.
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